O deputado federal Átila Lira (Progressistas) destacou, em declarações recentes, a postura de independência do Progressistas no cenário político nacional, apesar de reconhecer a boa relação do partido com o Governo Federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O parlamentar argumentou que o partido adota uma posição de apoio estratégico em pautas de interesse do país, mas mantém sua autonomia em outras questões. Apesar do apoio em certas pautas no governo Lula 3, Lira reforçou que o partido se mantém antagônico ao bloco governista.
“Nós temos uma relação muito boa [com o Governo Federal]. O Progressista já teve um alinhamento com o PT no passado, mas atualmente ainda estamos em partes opostas, a nível nacional o Progressistas dá um apoio sempre que é necessário para o presidente Lula nas matérias importantes, mas nós temos uma postura de independência, porém o que for para ajudar o Piauí, o Brasil, o Progressista vai tá rente ajudando”, disse.
O deputado também destacou a relevância do partido no cenário político estadual e nacional, especialmente após o resultado das urnas no último pleito eleitoral. Além disso, ele citou ainda o papel do presidente nacional da sigla, o senador Ciro Nogueira, de manter a agremiação em lado oposto ao Partido dos Trabalhadores, o PT.
“O presidente Ciro tem um posicionamento dele que é o mesmo posicionamento do nosso partido. Nós tivemos de lados opostos nas últimas eleições, o povo quis assim, nós temos que respeitar e nós vamos nos organizarmos para que a gente possa lançar uma chapa competitiva. Eu acho que as eleições do estado mostraram que o Progressistas está vivo, está rente, que nós temos prefeituras importantes no estado do Piauí e que nós vamos ter o posicionamento na hora certa”, relatou.
Crítica ao embate entre STF e Câmara dos Deputados
Sobre o recente embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados em torno do orçamento e da regulamentação de emendas parlamentares, Átila Lira classificou o conflito como prejudicial ao país.
“Acho que ele não está correto. Acho que há uma disputa que não é conveniente pro país, um bloqueio de recursos para os municípios do nosso Brasil. Eu acho que o que foi acordado em relação a um novo regramento, regulamentação, que tem transparência, rastreabilidade, a Câmara dos Deputados está cumprindo então eu não vejo necessidade desse conflito entre o Judiciário, o STF e a Câmara dos Deputados”, concluiu.
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