Francisco Cuoco, um dos nomes mais icônicos da dramaturgia nacional, morreu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela família à imprensa.
O ator estava internado no Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, e sedado desde então. Ele enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade, além de um ferimento que acabou se infectando, segundo sua irmã Grácia, com quem vivia. A causa oficial da morte foi confirmada, em nota, pela família do astro e foi por falência múltipla dos órgãos.
Recentemente, em uma entrevista, Francisco Cuoco revelou que estava pesando cerca de 130 quilos e sofrendo de ansiedade. Por causa das limitações, ele era acompanhado por cuidadores para atividades corriqueiras, como tomar banho e se locomover.
Trajetória
Com uma carreira de mais de seis décadas, o ator foi protagonista de algumas das novelas mais marcantes da história da TV Globo e ajudou a moldar o perfil do galã brasileiro a partir dos anos 1970.
Nascido em 1933, no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco descobriu cedo a vocação para os palcos. Abandonou o curso de direito para estudar na Escola de Arte Dramática e, já nos anos 1950, integrava o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e o Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.
Nos anos 2000, passou a fazer participações especiais e papéis coadjuvantes em novelas e séries, como Passione (2010), Sol Nascente (2016), Segundo Sol (2018) e Salve-se Quem Puder (2020). Seu último trabalho na televisão foi em Juntos a Magia Acontece, exibido em 2020. Em 2025, foi homenageado na série documental Tributo, do Globoplay, que relembrou sua trajetória.
Com informações: Metrópoles