O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (29), manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. O ex-atleta encontra-se preso no Brasil desde março de 2024, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou a execução da pena imposta pela Justiça italiana.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo envolvimento no estupro coletivo de uma mulher dentro de uma boate em Milão, na Itália, em 2013. A sentença foi originalmente proferida pela Justiça italiana e, posteriormente, homologada pelo STJ, que permitiu o cumprimento da pena no Brasil.
A decisão do STF teve maioria expressiva: o placar foi de 10 votos a 1 a favor da manutenção da prisão do ex-jogador. A votação ocorreu de forma virtual e foi iniciada na semana anterior, com encerramento nesta sexta-feira.
O recurso analisado pelo STF foi apresentado pela defesa de Robinho. Os advogados do ex-atleta contestavam a decisão do STJ que homologou a sentença italiana e solicitavam que ele aguardasse em liberdade até o fim de todos os recursos possíveis.
Os ministros que votaram a favor da manutenção da prisão foram: Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. Eles entenderam que a decisão do STJ era legítima e que não havia razão para suspender sua execução.